Após 5 anos da morte da Júllia não consigo lembrar sem sentir uma faca cortando meu coração em 300 mil pedaços. E agora na gravidez e na UTI ter a sensasão de que eu iria passar por tudo de novo seria demais pra mim eu tenho certeza que não iria aguentar e muito menos aceitar, mas sei que Deus ama seus filhos e ele sabe que de novo eu não ia suportar.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
MÃES DE ANJOS
Estou aqui agora olhando pra Luiza e agradecendo a DEUS pelo milagre que ele fez nas nossas vidas. Essa semana estou com uma grande tristeza lendo alguns blogs que o Senhor levou para perto dele. Nanismo Tanatrófico, que doença é essa, que horror. Deus te agradeço por ter livrado minha Lulu dessa doença e peço que a dor que essas mães estão passando que a cada dia vai se tornando em gostosas lembranças. Queria me expressar melhor, mas mesmo sendo jornalista e sabendo usar as palavras, não as encontro para confortar esses corações partidos, magoados, danificados e que só o tempo pode dar retorno. Sei disso porque vivi isso, felizmente a Luiza está aqui comigo, para honra e glória do Senhor, mas em 2007 passei pela dor, de perder um filho, seria mais fácil e menos doloroso perder um membro, um pedaço do corpo, mas perder um filho é difícil, dolorido e acho que nem o tempo consegue apagar e fazer doer menos. A Júllia foi o bebê mais AMADO desse mundo (o nosso sempre é o mais amado) olhando pra ela não se dizia que ela era doente. Um bebê que nasce de oito meses com 52cm e 4625kg, com estatura e peso de um bebê saudável e você ver sofrer por 23 dias, porque foi isso que eu vi todo esse tempo que eu estive naquela UTI de merda da Semeg Saúde. Mas isso não vem ao caso agora, não adianta brigar, nada vai trazer minha Anna Júllia de volta e lembrar me causa muita dor.
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